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sábado, 1 de novembro de 2008

Daniel Pennac - Diário da Escola


A editora Rocco está lançando Diário da Escola de Daniel Pennac que tem a seguinte sinopse:

Professor de francês durante 25 anos e escritor aclamado pelo público e pela crítica internacional, Daniel Pennac confessa, sem rodeios, que foi mau aluno. Consciente de suas dificuldades em sala de aula durante a infância e a adolescência, o autor de Diário de escola apresenta aos seus leitores uma abordagem original e perspicaz de que pouco se trata em livros pedagógicos: a dor e a solidão do aluno com baixo rendimento escolar. Sucesso de público e de crítica, ganhador do Prix Renaudot 2007, o mais recente título de Daniel Pennac mescla impressões pessoais com reflexões sobre pedagogia para apresentar o universo escolar pelo viés do aluno.
Nesta declaração de amor ao magistério e explícita homenagem aos grandes professores que lhe salvaram a vida, Pennac retrata, com fina ironia, os conflitos vivenciados pelos alunos com dificuldade de aprendizado. Estigmatizados por seus próprios pais e mestres, esses jovens, ele afirma, logo cedo acreditam que o futuro será apenas e tão-somente uma extensão de seu fracasso escolar. Prisioneiros de um presente perpétuo, crianças e adolescentes vagam pelos corredores das escolas da França e de todo o mundo, com o orgulho ferido e a vergonha estampada no rosto, sem forças ou ajuda para desmentir o seu destino.
Sobrevivente dos guetos escolares, Daniel Pennac deixa de lado a liturgia do cargo de professor para falar abertamente sobre a experiência de décadas como aluno e como educador. Propondo um saboroso diálogo entre o lento analfabeto do passado e o bem-sucedido homem de letras do presente, o autor acredita que os estudantes-problema são a razão de ser dos homens e mulheres que se dedicam ao magistério. Com uma visão crítica de seus colegas de profissão, assim como do sistema educacional francês, o autor reconhece que nem sempre o esforço para "salvar do afogamento" um aluno de baixo rendimento tem o efeito esperado. Nenhum professor está isento desse gênero de fracasso, ele afirma. Com profundas cicatrizes de seus tempos de magistério, além de muitas boas histórias, Pennac lança um olhar de preocupação para as novas gerações de "fracassados" franceses. Pela primeira vez na história, diz o autor, os lerdos emblemáticos não são casos especiais, motivos de risos nas salas dos professores, mas toda a juventude de todos os subúrbios, em um flagrante apartheid escolar e social. Iludidos pelo consumo desenfreado, abandonados pela família e pela escola, os maus alunos são uma presa fácil nas sociedades contemporâneas. Mais do que nunca, ensina o professor Pennac, lecionar torna-se um ato de resistência. E de amor.

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