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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Michael Connely - O Espantalho


A Suma das Letras está lançando O Espantalho de Michael Connely que tem a seguinte sinopse:

Criador do célebre detetive Harry Bosch, Michael Connelly, ao longo de uma extensa carreira, vem traçando aos poucos, livro a livro, o perfil de outros personagens igualmente carismáticos, como o advogado de porta de cadeia Mickey Haller, o ex-agente do FBI Terry McCaleb e o repórter de polícia Jack McEvoy. Este último, coadjuvante em O Veredicto de Chumbo (Coleção Suma Policial), ocupa o centro da trama em O Espantalho, novo trabalho do autor, eleito pelo The New York Times como um dos melhores títulos de ficção policial em 2010.

Em O Espantalho, a escolha do jornalista Jack McEvoy como protagonista, revela Connelly, tem a ver com a sua própria profissão. “Fui repórter de jornais por muitos anos e tenho observado atentamente a batalha que a indústria da notícia trava com a publicidade e com a migração dos leitores para internet. A ideia de trazer o McEvoy de volta veio depois de assistir a última temporada do seriado The Wire, onde a trama secundária explora o que acontece nos bastidores dos grandes jornais atualmente. Quis fazer exatamente o mesmo no meu livro: criar um super thriller onde o negócio e o mercado jornalístico fossem o pano de fundo”.

Na história, McEvoy é aconselhado pelo jornal em que trabalha a se demitir. Então, decide se despedir de forma bombástica, com uma reportagem que cause sensação. A história de Alonzo Winslow, 16 anos, com passagem pelo tráfico, preso por estupro e assassinato, parece ser a oportunidade perfeita. A partir deste personagem, o repórter pretende construir uma tese sobre como o descaso da sociedade leva os jovens ao crime. Winslow conta à mãe de Alonzo outra história para conseguir a colaboração dela, sob a justificativa de explorar a possibilidade de que o filho dela tenha sido condenado injustamente.

De isca para prêmios de jornalismo, Alonzo acaba, contudo, se revelando o ponto de partida de uma investigação bem mais intrincada. Sua confissão foi realmente forjada. Outro assassinato, de características semelhantes, ocorreu na mesma época em outra cidade. Um homem cuja alcunha é a de “Espantalho” parece ser o verdadeiro culpado e já está ciente de que o repórter está em seu encalço. Jack pode ser o seu próximo alvo.

Apontado pela crítica como um dos vilões mais aterrorizantes de Connelly, Wesley Carver, o Espantalho, segundo o autor, não foi um personagem difícil de criar. “É mais fácil criar os vilões porque não existem limites para definir sua personalidade. Quanto mais horror o autor puder imaginar, melhor. Uma coisa importante de se observar, no entanto, é que esse tipo de pessoa precisa desenvolver mecanismos para conviver com a realidade dos crimes que comete. Assim, elas precisam construir ao seu redor uma série de argumentos que justifiquem seus atos e os tornem intimamente plausíveis. Quando esses personagens passam a acreditar verdadeiramente no câncer que os afeta, aí sim se tornam muito assustadores.”

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