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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ricardo Lísias - O Céu dos Suicidas


A Editora Alfaguaia publicou de Ricardo Lísias - O Céu dos Suicidas que tem a seguinte sinopse:

Um jovem colecionador, formado na universidade e que manifesta tendências impulsivas, vê seu mundo gradualmente se desintegrar ao perder seu melhor amigo, André, que cometeu suicídio. Atormentado pela culpa de não ter sido capaz de salvá-lo e pelo remorso, ele empreende uma viagem, tanto mental como geográfica, para rememorar o sofrimento final do amigo e tentar entender o que poderia ter feito para salvá-lo.




Com um comportamento cada vez mais errático, agressivo e inconstante, o protagonista questiona o que aconteceu para sua vida atingir o ponto de agonia pela qual passa, com as lembranças dolorosas dos momentos instáveis de André, distúrbios de sono, vozes e ruídos em sua cabeça. Em capítulos curtos, sua odisseia à procura de respostas, nem sempre fáceis, se desenrola em uma jornada carregada de ansiedade e emoções.



Alternando momentos de desesperança com uma grande busca, seja para compreender as próprias origens quanto para entender seu sofrimento, o protagonista de Ricardo Lísias constrói uma narrativa com forte peso dramático. Em O céu dos suicidas, seus impulsos e sentimentos à flor da pele revelam um homem que necessita de uma resposta para enfim encontrar a paz.



"Neste O céu dos suicidas, Ricardo Lísias confirma estar entre os melhores escritores da literatura contemporânea no Brasil. Retomando o estilo nervoso de seus livros anteriores, desta vez a ansiedade vem ao primeiro plano, e o que vemos é uma pessoa completamente ferida a buscar uma resposta, mas a procurar também uma redenção impossível. É um sujeito que expia sua culpa, dividindo-a com o leitor", escreve Pedro Meira Monteiro para a orelha do livro.



Para o professor da Universidade de Princeton, o narrador criado por Lísias "lembra um caçador sonolento que tentasse acertar o alvo no meio da noite, lutando para que seus olhos não se fechem. Mas o caçador (que corre atrás do sentido) é vencido sucessivas vezes pelo cansaço e pelo desespero, entregando-se impotente ao mundo dos loucos e dos delirantes: momento em que o sujeito não consegue fechar os ouvidos ao grito agonizante do que o cerca.

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