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quarta-feira, 5 de junho de 2013

J.P.Cuenca - A Última Madrugada

A Leya publicou de J.P.Cuenca - A Última Madrugada que tem a seguinte sinopse:

"A Última Madrugada" é uma compilação de crônicas escritas por João Paulo Cuenca entre 2003 e 2010. Do beijo de um casal ao perfil do novo homem apresentado por séries televisivas e livros adolescentes (lê-se Crepúsculo), J. P. Cuenca realmente fala sobre os temas mais variados.


Não sou leitora assídua de crônicas, porém, sempre acabo lendo uma ou outra por aí e gosto do gênero. São histórias curtas e objetivas que oscilam entre o texto jornalístico e o literário, normalmente falando sobre temas atuais ou corriqueiros. Considero a leitura de crônicas uma das formas mais simples, rápidas e acessíveis de obter novas visões de mundo, porque o cronista deve ter uma sensibilidade muito aguçada para enxergar além do ordinário (ou simplesmente uma outra face do ordinário), e ao lermos a crônica, vemos a situação pelos olhos do cronista.

A linguagem utilizada pelo autor é rica, não tão simples de ser compreendida. Acho importante que as crônicas façam uso de uma linguagem mais coloquial, principalmente porque são, normalmente, veiculadas em jornais, onde é importante que o leitor consiga captar toda a informação contida no texto de primeira leitura. O autor fala sobre situações que passou tanto no Brasil quanto em outros países, mas aquelas crônicas pelas quais eu me interessei não tratavam de lugares e sim de pessoas: "Os objetos da mulher", que fala sobre como a mulher é um "astronauta urbano", pois "carrega consigo uma série de aparelhos sem os quais a vida neste planeta é impossível"; "As últimas vezes", que fala sobre como a cada segundo que passa, a cada novo gesto, deixamos para trás uma "coleção de despedias", "O homem de mudança", "O homem de trinta anos", entre outros textos que, por falarem sobre pessoas, trouxe certa proximidade entre leitor e crônica, nos dando a oportunidade de refletir sobre o assunto, usar a crônica como espelho.





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